Direção: Jim Sharman
Roteiro: Jim Sharman (roteiro) e Richard O'Brien (peça)
Gênero: Comédia/Ficção Científica/Musical/Terror
Origem: Estados Unidos da América
Duração: 100 minutos
Elenco:
Tim Curry (Dr. Frank-N-Furter)
Susan Sarandon (Janet Weiss)
Barry Bostwick (Brad Majors)
Richard O'Brien (Riff Raff)
Patricia Quinn (Magenta)
Nell Campbell (Columbia)
Jonathan Adams (Dr. Scott)
Peter Hinwood (Rocky Horror)
Meat Loaf (Eddie)
Charles Gray (Narrador/Criminologista)
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=smRsvudqLPE (sem legenda)
Comentário: O musical mais indie, rock and roll, trash e cult de todos!
Como uma boca pode passar tanto mistério e sensualidade quanto a boca da abertura do filme? Só esse crédito inicial já ganha à confiança do público. Quem já havia pensado em usar apenas uma boca – pintada de vermelho – para fazer a abertura? Sem contar a letra da música que acaba por descrever como a história pode se desenrolar. Com um crédito fantástico o resto só poderia ser melhor, e adivinha, é.
Tudo começa quando um casal de noivos acaba ficando perdido na estrada e o pneu do carro fura, então eles são obrigados a pedir ajuda em um estranho castelo. Por coincidência, está chovendo e trovejando muito – o que já causa um certo pavor – e para piorar quem atende a porta do castelo é um faz-tudo corcunda e calvo. Dentro do castelo coisas estranhas começam a acontecer. Será mais um filme ruim de terror? Poderia ser se não fosse por alguns fatores. 1º: é um musical; 2º: é habitado por alienígenas vindo do país transexual e 3º: é muito engraçado.
Numa espécie de Frankenstein, o filme conta com muitas atuações boas. Susan Sarandon está maravilhosa no papel da vulnerável e inocente Janet Weiss, com a voz bem doce e suave, dando à impressão que é uma moça de família e tudo aquilo para ela é novidade. Já seu noivo, Brad Majors, é interpretado por Barry Bostwick, que transparece um rapaz confiante com sua inteligência e suas habilidades sociais. Porém quem rouba a cena é Tim Curry, que interpreta o Dr. Frank-N-Furter, um cientista travesti que cria Rocky Horroh (Peter Hinwood), seu objeto de prazer. Usando sempre roupas sensuais e femininas no filme, Curry – em suas performances – lembra muito Freddie Mercury em seus clipes como “I Want To Break Free”.
O filme é baseado na peça de Richard O’Brien, que por sinal também está no filme, e tem ótimas sequências de músicas. Não dá para esquecer a sequência da música “Time Warp”, onde todos dançam ao som de Riff Raff e Magenta, respectivamente Richard O’Brien e Patrícia Quinn. O mais engraçado é que até o narrador da história (Charles Gray) ensina a dançar e dança junto com a música.
Com músicas fantásticas e atuações maravilhosas, Rocky Horror Picture Show é um filme para assistir milhares de vezes, simplesmente magnífico, engraçado e muito divertido.
Assim como Brad disse para Janet, eu digo Damn it, Rocky Horror Picture Show, I Love You!!!
Nota: 10
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